29.7.19

Soneto: Um Príncipe Celestial

29/07/2019 | Paraíba do Sul
Edson Cerqueira Felix

o poeta na casa dos mórmons

Eu ganhei um nome novo
Inefável
Uma roupa branca
Feita de linho

Meus sapatos são de cobre polido
Minha coroa está sobre a minha cabeça
Acima ela flutua
Cravejada de esmeraldas

Minhas mãos também são de cobre
Elas oferecem ao sentado no trono
A súplica dos justos

Dentro de uma tigela de ouro
As orações dos santos
Meu corpo de homem, minha cabeça de gato negro

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